Dicas da Bulgária: tudo o que você precisa saber antes de conhecer o país
- 01 de setembro de 2017
Muita história! Caminhar pelas cidades búlgaras é se deparar com a história passada bem presente. Igrejas ícones (como a Catedral Alexander Nevsky (foto acima), símbolo da capital Sofia), mesquitas, palácio, fortalezas, monastério grandioso, cidades medievais... Esses são alguns exemplos do que se pode ser explorado pelo país.
Foto: Monastério de Rila
Bem, a Bulgária é o país mais pobre da União Europeia, passou por um longo período de domínio do Império bizantino (Império Romano do Oriente, com religião base a igreja ortodoxa e cristianismo, por isso a presença de tantas igrejas) e só teve sua independência em 1878 como um Principado Autônomo, após longo período de domínio Otomano (por isso a presença de mesquitas e religião islã também presente) e a independência total apenas em 1908.
Após a Segunda Guerra Mundial, o país ainda teve influência da União Soviética tendo seu governo comunista encerrado apenas em 1990.
Saber um pouquinho dessa história nos ajuda a compreender mais sobre as principais atrações do país e cultura de seu povo.
Curiosidade: a Bulgária é um super produtor de essência de rosas. Na verdade, o país é um dos principais produtores mundiais do óleo essencial de rosa, em especial da rosa-damascena. A Bulgária inclusive possui uma proteção que assegura a garantia de autenticidade e qualidade do produto.
No famoso Vale das Rosas, onde se situa o Instituto da Rosa de Kazanlak, a técnica de extração continua a ser a mesma que se realizava há quase 400 anos.
Pelo país nos deparamos com MUITAS lojas com produtos a base de rosas e especialmente a vende da própria essência. Os produtos vão desde cosméticos como cremes, perfumes, sabonetes, até doces a base de rosas.
Não deixe de comprar por lá algum produtinho como esses.
Fizemos todo o trajeto numa van fretada com nosso grupinho, pois estávamos viajando por mais países Bálcãs. Fomos da Macedônia e saímos para a Romênia. Nossa entrada de avião aos Bálcãs foi via Skopje na Macedônia vindo de Roma.
Para Sofia, capital búlgara, existem voos de algumas cidades europeias como: Frankfurt, Londres, Roma, etc. É só pesquisar com as empresas aéreas, bem tranquilo.
Brasileiros não precisam de visto.
Com clima continental, o país possui invernos bastante frios e verões bastante quentes. Os invernos são rigorosos, podendo ter temperaturas como -15° entre dezembro e janeiro.
O mais bacana é aproveitar os meses mais quentes: entre maio e setembro ( eu fui em setembro).
A principal religião á a Igreja Ortodoxa Búlgara.
É muito saborosa! Bastante influenciada pelo domínio otomano, a culinária na Bulgária tem umas coisas que lembram muito o que vemos na Turquia, como as famosas baklavas (doce com massa de filó e nozes ou pistache).
Queijo branco (muuuito comum nos Bálcãs), especialmente acompanhados de um pãozinho caseiro , iogurte (o combo queijo e iogurte é muito comum para entradas), saladas, guisados, carnes de frango, porco..´Muitos vegetais, frutos do mar, carnes e peixes frescos.
Não deixe de provar: Moussaka (cordeiro assado na brasa, iogurte e salada), Banitsa (uma massa fina recheada), Shopska Salata ( comum com tomates e básica nas entradinhas, Tarator, Katut, , etc. Provem tudo sem medo, vale a pena!
Foto abaixo: peixe típico da região de rila, Iogurte/queijinho típico de entrada, guizado, cogumelos, e salmão.
Tudo normalzinho, nenhuma exigência, apenas em alguns lugares religiosos é preciso cobrir os ombros.
O idioma oficial é o búlgaro mas em todo lugar também se fala inglês.
A moeda utilizada é o Lev Búlgaro. Um Lev equivale a +/- 0,51 euros.
Nós visitamos a capital Sofia, o famoso Monastério de Rila (fica a duas horas de carro da capital), Koprivshtica (ô nome difícil né?), Plovidiv, Etara, Veliko Tarnovo, Arbanasi e Ruse (cidade que faz fronteira com a Romênia).
Finalizo o post dizendo que, apesar de ser um país ainda pouco visitado por nós brasileiros, eu gostei de conhecer a Bulgária, entretanto não me marcou muito.
Na mesma viagem conheci mais dois países dos Bálcãs, a Romênia e a Macedônia, e, fazendo um comparativo no nível identificação, os outros ficaram na frente em meu ponto de vista.
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