Por @nosdoisnomundo
A nossa dúvida inicial era se valia a pena ou não fazer Phi Phi como base. Mas escolhemos dormir duas noites por lá para ter uma experiência extraordinária: renovar nossos votos.
Quebramos bastante a cabeça para escolher um hotel, porque nenhum parecia ter nosso estilo. A maioria dos hotéis de Phi Phi, recomendados em blogs, era daqueles resorts mais simples ou sem charme algum (veja bem: não importa ser simples, mas precisa ter um borogodó).
Reservamos então o Zeavola. Ele nos conquistou principalmente por parecer mais charmoso e por ter o mar mais bonito das praias de Phi Phi entre todos os hotéis que vimos em fotos. O que podemos dizer é que o mar não decepcionou. De longe, foi o azul mais lindo que vimos em toda a Tailândia!
Pra chegar lá, fechamos com a Fran do @voatur um pick up de carro no aeroporto de Krabi, combinado com um transfer de lancha rápida privativa (45 minutos) diretamente até a praia do Zeavola. Existem opções mais baratas, como os ferries ou lanchas compartilhadas. Como dissemos aqui, nossa opção na Tailândia foi fazer todos os deslocamentos de forma privada, da maneira mais rápida e direta possível (e evitando as aglomerações em tempos de coronavírus).
É importante dizer que o Zeavolafica em um lado afastado do centrinho da ilha, então se você pretende bater perna, ir pra balada ou fazer comprinhas, não será a melhor localização. Mas, pra nós, era exatamente o que queríamos.
Na chegada, achei que poderíamos ter coordenado melhor com a recepção do hotel antes, pois ao atracar na praia ninguém estava nos esperando e isso acabou gerando um certo desconforto. Mas logo fomos recebidos e refrescados com um drink de boas vindas. Nosso quarto estava pronto e fomos nos acomodar. Era simples, mas bem charmoso.
Os chalés tinham a privacidade um pouco devassada porque são praticamente todo de vidro, mas não era algo que atrapalhasse.
Mas, fique atento: ao reservar, se assegure de que seu banheiro fica dentro do quarto, porque, em alguns, apesar de ficar na área do chalé, tem que passar pela varanda (o que achei que era um inconveniente, até mesmo pela falta de ar condicionado nesse caso). Os quartos que ficavam frente ao mar eram incríveis e valiam cada centavo de upgrade.
Em resumo, as acomodações não nos encantaram, mas o ambiente todo do Zeavola era uma delícia. O café da manhã era maravilhoso, em um ambiente muito bacana, a piscina era excelente (embora não tivesse vista mar), os restaurantes super gostosos e pé na areia.
Trocamos de roupa e fomos diretamente para a praia. Pedimos cervejinhas locais e ficamos boquiabertos com aquele mar tão azul que, sinceramente, não pensei encontrar na Tailândia.
Almoçamos ali mesmo pela praia (o serviço deixa a desejar), curtimos o mar e o sol, e logo voltamos para o quarto para nos preparar para a grande experiência que estava por vir: nossa renovação de votos, após 9 anos de casados.
Quando estávamos planejando a viagem, descobrimos que a Fran da @voatour organizava - além de passeios -, casamentos na Tailândia. São cerimônias de vários tipos: a tradicional tailandesa, com a benção de monges; a celebração da forma ocidental na praia; até a minimalista, simples e encantadora benção no long tail boat. Foi nossa opção, um sonho realizado.
Antes de ir, fomos à @rochah em Brasília para escolher novas alianças. Um momento como esse iria merecer um novo símbolo. Escolhemos o modelo IMPERFEITA. Como diz a descrição dada pelo Giovani Rocha, o artista por detrás da marca: "essas joias possuem pequenas imperfeições, como a vida real, imperfeita e apaixonante"...
Para compor meu look, não pude deixar de escolher também alguns ornamentos especiais: a headband do @baroqueatelie juntamente com os brincos de turmalina de lá também.
E o que dizer da cerimônia?
Bem...a Fran organizou tudo em seus mínimos detalhes. Do aluguel do barco até o bouquet, uma coroa de flores, o certificado de casamento, a decoração, o espumante ao final...tudo, absolutamente TUDO lindo e carinhosamente arquitetado pra fazer daquele o momento especial, como deveria ser. Além disso, as palavras que ela trouxe nos emocionaram bastante. Foram de uma delicadeza sem igual.
Foi realmente incrível.
Ver o sol cair no mar...tomar um espumante e sentir aquele momento acontecer foi sensacional. Não existem nem palavras pra descrever. Só fica a recomendação: se um dia for à Tailândia, não perca essa oportunidade de viver essa experiência! E, na hipótese de fecharem a cerimônia por lá, fica a dica: registrem o momento com as fotos da Marina e do Gabriel, do@essencia_nomade. O trabalho deles é espetacular!!! De quebra, a Marina ainda fez os vídeos dos bastidores, e por isso acabamos conseguindo fazer uma edição liiinda de tudo! Uma recordação pra uma vida toda!
No dia seguinte, acordamos empolgados para conhecer os principais cartões postais da Tailândia: a Phi Leh Lagoon, Bamboo Beach, Maya Bay, entre outras.
Para isso, fechamos com a @phiphibrazuca o passeio de 6 horas, de lancha privativa. Queríamos o conforto e privacidade de um passeio exclusivo, fazendo tudo no nosso ritmo. Optamos pela lancha ao invés do long tail para podermos fazer mais paradas e conhecer mais lugares em menos tempo. Afinal, tínhamos só mais esse dia inteiro em Phi Phi e ainda queríamos aproveitar um pouco do hotel.
A escolha da @phiphibrazuca se deu por uma razão: ter guias falando português - assim como foi em Bangkok - foi excelente porque os nativos falam muito pouco inglês, e a comunicação acaba sendo bem enrolada. No final, isso faz muita diferença por minimizar eventuais chances de estresse, algo que todo mundo quer passar longe numa viagem de férias!
O melhor horário para a saída do passeio depende muito da maré. O pessoal geralmente vai indicar que horas é mais adequado. Muita gente nos recomendou ir beeem cedinho pela manhã por ter menos gente, mas por mais que se queira fugir das multidões, tem um fator a se considerar: o mar nunca é tão maravilhoso pela manhã quanto é no meio do dia pra tarde, quando o sol está a pino! E como a maré coincidiu de ser melhor pela tarde, marcamos de sair às 13h. O pessoal da @phiphibrazuca foi nos buscar na praia do Zeavola.
Começamos pela Bamboo Beach. Uma praia linda, de água transparente e mais azulada. Tem uma certa estrutura, com mesinhas espalhadas e sombra. Mas não pense que terá aluguel de cadeiras, nem nada disso. É levar a toalha ou a canga e se estirar na areia.
No pacote do nosso passeio estava incluído um almoçinho - um Pad Thai Rice delicioso! Batemos um prato e fomos explorar. Ficamos ali por volta de uma horinha e meia e partimos pra próxima parada.
A Phi Leh Lagoon sem dúvidas era o ponto alto da viagem pra gente. Quando pensávamos em Tailândia, era essa imagem que vinha à nossa cabeça.
É difícil descrever a beleza desse lugar. Parece um paraíso escondido, e quando o barco vai se aproximando, tudo se revela...uma lagoa verde esmeralda rodeada por paredões rochosos monumentais, e uma paz imensa...demos sorte de estar vazia, e ficamos horas nadando por ali.
Não me lembro ao certo quanto tempo passamos dentro d'água, maravilhados, e só nos demos conta que o tempo tinha passado quando nossa guia nos chamou para voltar para o barco e seguir para o próximo ponto do passeio.
Seguimos então para fazer uma parada na famosíssima Maya Bay. A praia continuava fechada, e não era permitido atracar por lá. Admiramos, tiramos algumas fotos em frente a ela, fizemos um pouco de snorkeling em enseadas próximas e, em seguida, partimos para ver o pôr do sol.
Chegamos no hotel a tempo de aproveitar um churrasco de frutos do mar s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l no restaurante Tacada. Tínhamos reservado uma mesa especial.
O ambiente todo estava muito charmoso, à luz de velas, com um buffet maravilhoso e bem servido. Os frutos do mar eram pagos por quilo, e uma vez escolhida a proteína, era possível se servir à vontade de tudo. Foi a finalização de um dia perfeito e também dessa parte extraordinária da viagem!
De lá, acordamos de madrugada para ver o nascer do sol, tomar um café da manhã rápido e correr para aproveitar o dia em outro destino: a maravilhosa Railay Beach (leia aqui nosso relato).
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