Cusco: nosso passeio pelo Vale Sagrado

  • 07 de maio de 2018
Cusco: nosso passeio pelo Vale Sagrado


O Vale Sagrado dos Incas fica localizado nos Andes peruano e é composto por diversos rios que escorrem por entre os vales. No região existem diversos sítios arqueológicos e várias cidades interessantes.
 
 
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O principal rio que corta a região é o Urubamba. A  região tem início na cidade de Písac e termina na cidade de Ollataytambo. As principais cidades que compõem o vale são: Písac, Urubamba, Ollantaytambo, Maras e Chinchero.
 
 
Vale Sagrado.
 
 
Para fazer o passeio contratamos a empresa Willka Travel que além do passeio do Vale Sagrado organiza diversos outros passeios. O passeio custa em média 20 usd por pessoa e não inclui o boleto turístico (70 soles) e a alimentação (varia entre 25 e 45 soles por pessoa).
 
 
Dica importante: para conhecer os sítios arqueológicos de Cusco e do Vale Sagrado é  necessário comprar o boleto turístico! O boleto com as atrações de Cusco e do Vale custa 130 soles por pessoa e apenas a do do Vale Sagrado 70 soles por pessoa. Os boletos podem ser comprados no centro de Cusco ou na primeira parada do passeio em Písac.
 
 
Outra dica é fazer o passeio antes de conhecer Machu Picchu, pois tudo perde o brilho depois de conhecer a cidade perdida dos Incas.
 
 
Às 8:40 da manha a empresa nos pegou em nosso hotel e fomos em seu confortável ônibus fazer o passeio. Durante todo o percurso o simpático guia, Sr. Carlos, deu uma verdadeira aula de história, engenharia e gastronomia sobre o local.
 
 
Nossa primeira parada foi no povoado de CCoral, local conhecido pelo seu rico artesanato, sempre com muitas cores e variedades.
 
 
 
 
Aproveitamos para fazer a clássica foto com a lhama e seu dono vestido com roupa típica da região. 
 
 
 
 
 
Nossa segunda parada foi em Písac, mais ou menos 40 minutos após Ccoral. Em Písac compramos nosso boleto turístico que custou 70 soles como já falei acima.
 
 
A cidade de Písac é bastante conhecida por suas ruínas e por ser ter um dos artesanatos mais procurados do Peru e do mundo. Existem diversos ambientes nas ruínas de Písac. Locais para artesãos, para criadores de animais e para agricultura. 
 
 
 
 
 
Os incas moravam no alto das montanhas por diversos motivos: para estudar astronomia (os astros e via láctea); para quando tivesse um terremoto o abalo sísmico fosse menor; para criar microclima com seus vários terraços e conseguir produzir mais 3000 mil espécies de plantas. 
 
 
 
 
Ficamos impressionados com a grandiosidade do local. Tiramos diversas fotos e ficamos muito tempo admirando a vista das ruínas, terraços e do Vale Sagrado.
 
 
 
 
Depois das Ruínas de Písac fomos para a Feira de Písac. A feira é bem grande, repleta de diversas lojas, com diversos setores. No local é possível encontrar de tudo, desde imãs de geladeira até lindos tapetes Incas!
 
 
 
 
Compramos diversos objetos no local: duas capas de almofada (40 soles as duas); duas bolsas (50 soles as duas); um tapete com estilo tridimensional (380 soles) e um tapete com o calendário inca (200 soles), uma máscara de um índio Inca (10 soles) e um touro que trás sorte para as residências (15 soles).
 
 
 
 
Lembre-se de negociar muito. Para ter uma noção o tapete que pagamos no preço final 380 soles custava inicialmente 550 soles! 
 
 
Após o passeio em Písac partimos para Urubamba. Lá em Urubamba tínhamos duas opções para almoçar. Uma no restaurante El Maizd (45 soles por pessoa) e outro no restaurante Wilka (25 soles por pessoa). Optamos pelo segundo pois não estávamos com tanta fome! A comida peruana foi servida estilo Buffet e estava comível, rsrs.
 
 
Após o almoço fomos para Ollantaytambo. A cidade muito conhecida no Vale Sagrado. O local também possui um grande sítio arqueológico, um mercado de artesanato e um centro bem bacana, cheio de lojinhas e restaurantes. 
 
 
 
 
No sítio arqueológico é necessário apresentar o mesmo boleto turístico comprado para entrar em Písac. Neste sítio é necessário subir uma grande escadaria! Apenas recomendo para quem tiver um preparo físico mediano, pois o esforço físico no ar rarefeito pode trazer um grande desconforto. 
 
 
Visitamos o Templo do sol, Templo de água, a área agrícola e a área militar. Tudo isso acompanhado do guia Carlos que deu diversas explicações sobre todo o sítio.
 
 
 
 
O monumento mais interessante é o local onde os Incas armazenagem seus alimentos, que foi construído em um local estratégico para pegar os ventos gelados dos Andes! Outro ponto legal e o rosto do Deus Inca encravado nas rochas. 
 
 
Passamos mais ou menos um hora e meia no local e valeu muito a pena! Ollantaytambo também é a cidade onde muitos viajantes ficam após o passeio para pegar o trem para Águas Calientes. Diversas pessoas que estavam na excursão optaram por essa estratégia! Eu e marcela optamos por sair direto de Cusco para Machu Picchu pois não iríamos fazer a trilha.
 
 
Por fim, fomos conhecer o povoado de Chinchero, que possui uma linda igreja com forte influência européia e as ruínas do palácio Tupa Inca Yupanqui.
 
 
Visitamos a igreja e ela é realmente muito bonita! Possui o inconfundível estilo barroco. Pena que não pode tirar foto dentro dela. 
 
 
 
 
A cidade de Chinchero possui arquitetura mestiça, que é a junção da arquitetura inca com a espanhola.
 
 
No fim do passeio aproveitamos para provar o Choclo, espécie de milho produzido no Vale Sagrado. É uma delicia e pode ser acompanhado com um delicioso queijo andino (3 soles).
 
 
Depois de toda essa maratona cultural, a empresa nos deixou em nosso Hotel por volta das 7:30 da noite. 
 
 
Vejam nosso vídeo sobre o nosso passeio do Vale Sagrado:
 
 
 
 
Enfim, adoramos conhecer um pouco mais sobre a cultura Inca e sobre as principais cidades do Vale Sagrado! Na minha opinião é um passeio imperdível. 
 
 


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Sobre o Autor

Marcio Vital Valença

Advogado e explorador do mundo nas horas vagas. Conhece mais de 55 países em todos os continentes. Instagram @marcionomundo

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