Já fazia bastante tempo que Cuba estava na nossa wish list, porém, nunca havíamos tido uma oportunidade real de conhecer a ilha. Foi apenas em 2018 em um roteiro que fizemos para conhecer a Riviera Maia, no México, que descobrimos que um roteiro para Cuba de encaixaria perfeitamente em nossos planos. Não pensamos duas vezes e incluímos Cuba na nossa viagem.
Visitar Cuba é voltar no tempo e ver de perto a história. A capital, Havana, nos remete aos anos 50, com vários prédios históricos, caros antigos e a presença marcante da ditadura que já perdura no país há vários anos.
Saindo do Brasil as principais empresas aéreas que levam até Havana são a Avianca, via Bogotá; a Copa, via Cidade do Panamá, e a Latam, via Lima. Outras opções são pegando um trecho interno saindo de Cancún, uma hora de voo até Cuba, ou pegando o trecho Miami para Havana, que também tem duração similar.
Havana pode ser visitada durante praticamente todo o ano, contudo, tenham muito cuidado com o período dos furacões. A melhor época vai de janeiro a maio, período onde os dias chuvosos são pouco frequentes. Os meses com risco de furacões vão de agosto a novembro, contudo, não quer dizer que se você for neste período pegará apenas dias de chuvas.
Conheço várias pessoas que viajaram neste período e pegaram dias de sol, porém, se poder ir em outro período vá! Nós fomos em julho para Cuba e dos 5 dias que passamos na região pegamos apenas um dia de chuva.
Visto: brasileiros que pretendem visitar Cuba precisam tirar o visto que pode ser solicitado diretamente nas embaixadas de Cuba no Brasil (São Paulo e Brasília) e o procedimento é simples e não exige presença física;
Seguro viagem: é obrigatório ter seguro saúde para entrar no país. Caso não tenha é preciso tirar no momento da chegada no aeroporto;
Vacina: nenhuma vacina é exigida, porém é recomendável que se tire a vacina contra a febre amarela;
Internet em Cuba: a internet é sempre lenta e problemática .
Segurança em Cuba: tivemos a impressão do país ser bastante seguro, contudo, como em toda cidade grande e turística é importante tomar algumas precações.
Compras: Charutos e souvenir. Praticamente não existe nada para se comprar na ilha por conta do forte embargo econômico.
Passear pelas ruelas de Havana Vieja: a parte antiga de Havana possui diversos edifícios antigos, muitos deles em péssimo estado de conservação. Não deixem de visitar a Plaza de la Catedral, local onde fica a Catedral de San Cristóbal de la Habana e a Bodeguita del Médio, o bar mais famoso da capital.
Também na cidade velha não deixe de percorrer a Calle Obispo, rua repleta de lojas de souvenir, restaurantes e bares. Outro ponto bastante legal para ser visitado é a Igreja e Monastério de São Francisco de Assis. O local foi originalmente construído a partir de 1719 e é aberto ao público para visitação, porém, fomos duas vezes em horários diferentes e não conseguimos ter acesso.
Plaza de la Revolucion: é nesta praça onde fica o monumento a José Martí, que possui um observatório a mais de 120 metros de altura com visão panorâmica da cidade;
Fortaleza de San Carlos: é uma fortaleza situada na cidade velha, porém, não entramos no local.
Passeo Del Prado até o Capitólio: essa agradável rua dá acesso até o Capitólio, principal atração de cuba, que lembra muito o Capitólio americano. Atualmente funciona como Biblioteca Nacional e Academia Cubana de Ciências;
Conhecer a fábrica de tabacos: um programa bastante interessante, contudo, não conseguimos visitar. Existem várias fábricas na cidade e os charutos são vendidos em diversos locais.
Malecon: avenida beira mar ideal para um passeio no final da tarde para admirar o pôr do sol. Neste local se concentram vários turistas e cubanos.
A cidade é praticamente dúvida em três áreas: Havana Velha, parte antiga da cidade com vários monumentos históricos; Havana Central, região onde fica localizado o Capitólio e o Paseo Del Prado; e, Vedado, área mais moderna da cidade com uma vida noturna animada.
Nós ficamos hospedados no famoso Hotel Nacional, um dos ícones da cidade, que fica localizado no bairro de Vedado. O hotel foi construído em 1930 e encontra-se inteiramente restaurado com uma belíssima área externa que dá acesso ao Malecón.
Nós fizemos a reserva através do booking (Cuba Hotel Bookings), que ajudará a conhecer as alternativas hospedagem em cada cidade. Outras opções de hotéis em Havana:
Táxis: os táxis nunca ligam o taxímetro, portanto, sempre acertem o preço antes do início da corrida e peçam desconto. Os táxis são proporcionalmente caros e a corrida mínima geralmente custa 10 usd. Recomendamos pegar os carros antigos que também funcionam como táxi e a grande maioria é muito bem conservado;
Ônibus turístico: Os ônibus turísticos são uma maneira segura e eficiente para explorar Havana. Eles circulam em várias linhas: nós utilizamos as que rodam pelos pontos centrais da cidade.
Existem duas moedas no país: o Peso Cubano (CUP), moeda super desvaloriza utilizada apenas pelos locais; e o Peso Conversível, moeda turística que é utilizado para tudo. O Dólar Americano não é aceito em nenhum lugar e possui um câmbio muito desfavorável. Recomendamos levar Euro ou Dólar Canadense. Praticamente nenhum lugar aceita cartão de crédito, portanto, façam câmbio logo na chegada no aeroporto, no centro ou em alguns poucos hotéis.
Adoramos ter visitado a capital cubana. Sem dúvida uma experiência maravilhosa. Não deixem de conhecer Varadeiro, uma das praias mais bonitas do mundo que também fica situada na Ilha.
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